A DÁDIVA DE AFRODITE NUM BEIJAR APOLO

(...)

Um violão na parede,

sozinho,

calado,

gaita e flautas à mim.

Por que tu se debate na melodia do coração solitário?

Acreditar que o violão é um anjo abstrato,

perdido no pó do vendaval em neblinas deste verão.

Perguntar a flauta dum adeus Seráfico de um santo maestro da noite,

poesias são contemplações de Wolfgang aturdido com a genialidade das rãs?

Mesmo o amor em violões com cordas de ouro morre.

É Shambalah a chamar espíritos para um sono.

Percebe caro leitor,

o tempo é dedilhares de fantasias estúpidas e risonhas.

E o jovem escritor traspassado com aguda melodia dos anjos tão sozinho quanto em todos os dizeres da quimera sem fôlego.

O nosso fim aos sete céus da ópera.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 30/11/2017
Código do texto: T6185998
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