Paisagem marinha
Deslizam espumas reluzentes
Na superfície calma e cerúlea
Velas cortam o horizonte
Sob elas, o mar é paciente.
Rasgam o ar em rasantes voos
Gaivotas barulhentas e famintas
Tolos peixes falham em fugir
E o mar, maldosamente, ri.
Na areia, o casal distrai o tempo
Meio dia, o sol ardendo a pino
Não há brisa marinha ou vento
Só o mar gelado... batendo.
Nem percebem a onda violenta
Que o menino à beira d´água entretido
Derruba e arrasta sem motivo.
E o mar, sem trégua, arrebenta.
Quando acodem, assustados e aos gritos,
Já então o menino não respira
Choram lágrimas urgentes e aflitas
Mas o mar, indiferente, se retira.
Deslizam espumas reluzentes
Na superfície calma e cerúlea
Velas cortam o horizonte
Sob elas, o mar é paciente.
Rasgam o ar em rasantes voos
Gaivotas barulhentas e famintas
Tolos peixes falham em fugir
E o mar, maldosamente, ri.
Na areia, o casal distrai o tempo
Meio dia, o sol ardendo a pino
Não há brisa marinha ou vento
Só o mar gelado... batendo.
Nem percebem a onda violenta
Que o menino à beira d´água entretido
Derruba e arrasta sem motivo.
E o mar, sem trégua, arrebenta.
Quando acodem, assustados e aos gritos,
Já então o menino não respira
Choram lágrimas urgentes e aflitas
Mas o mar, indiferente, se retira.