O apisteiro
Caio no esparro e amedronto o burguês.
O medo deixo escondido no armário.
À tarde, entorno o chá de laranjas.
Ando farta de versos,
ando farta dos nós,
ando farta de mim.
Diante do cedro
Tudo o que eu quero é partir.
Minh'alma cativa volteia o ar
buscando São João del-Rei.
A tarde embaça o
o espelho da praia.
As águas solfejam calmas e,
areias negras me negam os sonhos.
O tempo suplicia...
Um silvo mágico está
roçando os ouvidos.
Serão os cânticos da barca ou
chalaça dos insubmissos?