O apisteiro

Caio no esparro e amedronto o burguês.

O medo deixo escondido no armário.

À tarde, entorno o chá de laranjas.

Ando farta de versos,

ando farta dos nós,

ando farta de mim.

Diante do cedro

Tudo o que eu quero é partir.

Minh'alma cativa volteia o ar

buscando São João del-Rei.

A tarde embaça o

o espelho da praia.

As águas solfejam calmas e,

areias negras me negam os sonhos.

O tempo suplicia...

Um silvo mágico está

roçando os ouvidos.

Serão os cânticos da barca ou

chalaça dos insubmissos?

Tinahh
Enviado por Tinahh em 04/12/2017
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