SONETO
O balanço feroz das ondas
Surge o som murmúrio das águas
Suas forças brutas, parece sair
O seu jeito trépido arrogante.
A noite com nuvens escuras
Vem a tempestade, no mar bravio
Surge os raios, rasgando os céus
Trazendo temor, aos tripulantes do navio.
Em uma torrencial chuva
Em meio ao caos, os tormentos
É a calmaria dando ordens aos ventos.
Sente-se o silêncio aproximando
O mar gigante, que estava em fúria
Quase padece, voltando a tona sem pranto.