AMANHECER DA ALMA

Novo amanhecer, o dia raiando e o sol brilhante lá vinha,

A luz invadia minh’alma e o calor aquecia meu corpo,

Somente meu coração continuava gelado,

Tomado pela solidão e com um amor sufocado,

Era como você sentir algo estranho sem saber o que fazer,

Sentia que mais um dia se passaria e outros viriam simplesmente,

Tinha na boca o gosto da perda e no coração um grande amor,

Tinha na noite a solidão e nos dias a alegria de amar,

Vivia como vivem as pedras juntas, mas só em seu mundo,

Vivia como um raio de sol que se apaga com o entardecer,

Era uma sensação de vitória sobre a decepção,

E uma sensação de decepção sobre a vitória chamada amor,

Mais uma vez o amor convencia pela grandeza e beleza,

E a decepção era não poder vive-lo,

Tão grande, tão belo, tão eu,

E de novo ao início, ao recomeço, o ciclo da decepção,

Quando vinha o dia e a presença amada se fazia presente,

Era como mexer numa ferida do coração que queria cicatrizar,

E voltava a doer para com o entardecer serem amenizadas com lágrimas,

Lágrimas que engolidas curavam as dores do amor impossível.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 10/12/2017
Código do texto: T6195530
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