Poema sem fim

quis brincar com as palavras

tornei-me sutil anagrama

traduzi pensamentos em cores

alegrando amores

buscando odores

em campos de flores

puxei a aspereza de sonhos náufragos

para lixar e lapidar

um poema sem fim

com ritmo de vida vivida

sem espera da ida

da vinda

Caroline Schneider
Enviado por Caroline Schneider em 23/08/2007
Código do texto: T619589