DE VOLTA A VIDA

O dia estava amanhecendo

Já se mostrava no céu nuvens escuras

O vento soprava de uma lado para outro

De repente, caia do alto grossos pingos d água.

O solo que estava seco, com camadas de poeira

Começava a se derreter pela água da chuva

Um lamaçal forma-se barros espumantes

As plantas alegres dançavam, todas contentes.

Eis que de súbito, vi fileiras de formigas correndo

O medo as espantava, a procura de abrigo

Algumas sem sorte, eram levadas pela correnteza

Pensei, será que elas serão ceifadas.

Pequenas e frágeis, elas se esforçavam

Agarrando em pequenos talos de plantas

Relâmpagos rasgavam os céus em fúria

Iluminado estreito caminho das águas

Alguns minutos depois, alívio dentro da natureza

Aos poucos, o tempo lá fora foi se dispersando

Veio logo a calmaria, os pássaros saiam de seus ninhos

Voavam alegremente à procura de seus afazeres.

No horizonte o sol surgia com seu esplendor

Raios luminosos espalhavam por toda terra

No solo, o sulco, aprontava covas de formigas

A mãe natureza é benfeitora em tudo na vida.

Amontoadas um em cima das outras, acontecia

Alegre fiquei, vendo as coitadinhas se movendo

Enxugando seus corpinhos, puseram-se a caminhar

Novamente em fileira, o exército de formigas

Voltavam as suas atividades.

josenir
Enviado por josenir em 12/12/2017
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