Cala a voz do Poeta
Quando um poeta silencia seus versos,
Certamente no seu interior queima uma brasa,
Seu coração explode em dor e sua inspiração se vai,
E como um vulcão que está prestes a explodir,
Quando o poeta silencia seus versos,
Retrata o seu silêncio em amargura,
O seu sofrimento sangra aos olhos,
E em respeito ao coração romântico,
O poeta silencia seus versos,
Para no colo da noite chorar baixinho,
E com a solidão no peito e com os sonhos mortos,
Choram a flores através da beleza morta da poesia,
Quando o poeta silencia seus versos,
Cala para em breve retornar.