DOCE LÁGRIMA

Dentro do meu peito pulsava o amor,

Um amor tão grande de arrancava lágrimas do coração,

Era sublime aquele sentimento que tinha que ser sufocado,

Era uma sensação de morte em vida, uma sensação de ruptura,

Quis Deus em sua grandiosa sabedoria que eu fosse um poeta,

E em sua grandeza de misericórdia me colocou amores impossíveis,

Para que desses amores nascessem meus versos e poesias,

Contudo as lágrimas me vinham e rolavam em meu rosto,

E somente o vazio ficava a cada amor impossível que se ia,

Rolava em mina face uma lágrima e chegava aos meus lábios,

Não tinha sabor amargo, era doce como mel e tinha perfume,

Tinha cheiro de relva e sabor de flores do campo,

Era o cheiro o amor que se distanciava do meu peito,

O amor que seguia a vida rumo ao horizonte distanciando-se de mim,

Porém, antes de me deixar se despedia de mim tocando meus lábios,

Como que em um beijo de Adeus antes de se desfazer por completo,

Não fosse essa lembrança somente restaria a dor de um lindo amor,

Tão grande que não pode ser esquecido jamais o sabor da DOCE LÁGRIMA.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 14/12/2017
Código do texto: T6199004
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