HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS CRUÉIS

A morte se aproxima lentamente,

O coração insiste em continuar amando,

Mas o sonho enfraquecido vai se entregando,

São os desejos sufocados que viram veneno,

E aos poucos vai corroendo as forças,

Vem o dia e a dor lateja no peito,

Porque as forças são poucas,

E o remédio tão esperado não vem,

É triste ver a morte de um sonho se aproximar,

Enquanto inerte fico a mercê do amor,

Enquanto estou impotente o coração vibra em dor,

Mas ao se aproximar do momento cruel,

A mente parece anestesiada pelo desejo,

Somente do coração vem o consolo,

De que um dia amei verdadeiramente.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 15/12/2017
Código do texto: T6199871
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