Não sei a cor do perdão ( em homenagem ao Fagner )

Não sei a cor do perdão nem o peso da pedra do sacrifício

Não sei a dor do parto nem o calor das paredes do inferno

Não sei o sabor da mentira nem a textura da verdade absoluta

Só sei que nada sei

Não sei se o azul do céu é mais profundo que o do mar

Não sei se o espinho da rosa fere mais que a palavra não

Não sei se o calor humano consegue aquecer o frio do perdão

Só sei que nada sei

Roberto Solano
Enviado por Roberto Solano em 18/12/2017
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