Falsos Diamantes

Justiça cega, sórdida amor profano

Presente sofrido, invisível passado

Eterno mistério, que vive enfurnado

Ao impenetrável entendimento humano

Olhai com olhos de ternura

Por quem vive em total encantamento

Pelo amor guardado e muito ciumento

Daqueles que ti disputaram, com bravura

Hoje corres atrás de falsos diamantes

Tuas mãos impuras, não tocam o ombro amigo

E acreditas na pedra falsa dos amantes

Ah... não faças o que faço, escutes o que digo

Vi jóias falsas reluzir brilhantes

Mas nunca vi brilhar um falso amigo.

RENATO ESTEVES SODRÉ

18/12/2017