UM SER ILUMINADO

Aquele rio de luz todos os dias próximo das sete horas,

Chegava adentando o portão e dirigindo-se à porta,

Com movimentos suaves como raios de sol

Que com beleza passa por entre folhagens e vai avante,

Serena como uma pluma al vento era belo,

Adentrava a porta e com maestria invadia o corredor,

Para com um sorriso iluminar meu dia e minha vida,

Era angustiante esperar o amanhecer seguinte,

Para visualizar novamente aquela cena,

Chorei ao esperar em vão, não ver mais o sonho de luz,

Que se foi a noite e não mais retornou,

Aquele calor da emoção agora era um sentimento gelado,

E a luz ficou ofuscada pelo nublado do tempo,

E a porta ficou a espera e eu com a dor,

Era o destino me acordando de um longo sonho.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 19/12/2017
Código do texto: T6203239
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.