Nos terrenos e quintais

Estranho, a hora, que sucede

o delito.

Ponho o olhar a perder...

É preciso ser forte!

É preciso não sofrer!

Pouco tenho a dizer do

amargo picadilho.

Ah, senhor!...

Os meus versos são tão naturais!

Não haverá comiseração

ao pasto borrado de tinta.

Talvez a charneca

mereça desprezo.

Talvez o silêncio sangre mais.

Talvez ele rapte o que sinto...

O juízo...

O guizo...

O que eu tenho dito

nos terrenos e quintais.

Tinahh
Enviado por Tinahh em 20/12/2017
Reeditado em 20/12/2017
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