Um dia comum

Um dia comum, mais um dia

Na calçada sem chão

Sobre alamedas sem nomes

Andejo com rumo incerto

O sol ilumina, e pelas sombras

Das árvores sem galhos e folhas

Me assento em raízes

De lá vejo um céu anil intenso

Com alguns pássaros deslizando

E nuvens densas, que parecem não se moverem

Estou dali sem saber

Meus olhos estão quase fechando

O sono extremo se achega com a brisa

Aquele vento serena meu ser

Deito ali, encosto a cabeça na grama

Olho um passarinho que fica me fitando

Assobio para ele

E num piscar de olhos estou drapejando

Juntos, voamos para as estrelas...

E com certeza eu já estou sonhando...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 21/12/2017
Código do texto: T6204407
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