A dona do poeta, escrava da poesia
Vamos viver dias impossíveis e transpor em peça a vida real
Desligue a TV e venha para o nosso conto de humanos onde seremos felizes sem um final
Troque as luzes por velas, as belas por feras, troque comigo um olhar
Faça nossa aliança em sua alma para que sejamos unidos até que a morte não possa nos separar
Vamos quebrar as barreiras da distância de forma com que jamais possa ser restaurada
Vamos contra o tempo, contra o mundo, contra todos a favor de nossa estrada
Anos de espera sonhando acordado, para um dia viver o bem que você me faz
Para um dia sentir teu calor de forma que contigo em vida eu possa descansar em paz
Por enquanto ainda vou dormir para sonhar que estou acordado em um mundo onde você é real
Onde seremos como oxigênio para ambos, pois a nossa presença se tornara vital
A dependência de um pelo outro será algo saudável
O difícil é acreditar encontrar um ser tão amável
Mas escrevo pra você que talvez nem exista, acariciando-a a cada verso
Em um mundo paralelo onde sei que me entende quando contigo converso
Como as flores escondidas por de trás das montanhas vou a teu encontro
Ignorando teus espinhos e todas as dificuldades traçadas nesse confronto
De universos distintos onde meu mundo se opõe ao teu
Gravando em meu peito cada palavra na esperança de ver cumprir-se o que me prometeu
Enquanto a chuva molha o meu rosto ela esconde a minha lágrima que insiste em tocar o chão
Enquanto o frio toca o meu corpo agente aprende sem a gramática, que saudade não tem tradução
Talvez eu precise de você, junto de mim, no meu coração
Talvez depois de tentar ajudar a todos, possa ser ajudado segurando em sua mão
Talvez possamos crescer juntos e tornar nossos problemas menores
Quem sabe juntaremos nossas vidas e deixaremos de nos perder em desamores
A distância não existe para as pessoas quer verdadeiramente sabem confiar
Mas o que sempre nos distância é saber que você não sabe amar