Confabulando o Eu

Tentei abraçar a noite e beber as estrelas

confabulei com cizânia meus paradigmas cósmicos

adentrei meus próprios medos e defeitos

e naveguei em um rio de águas parnasianas;

foi em vão, pois o coração é tolo e devaneia

sobre realizações inóspitas e amores platônicos

mas, a poesia conspira fulgida sobre todas as mortes

e, as dores imagináveis são inexpressivas.

Por longínquas retas tortas desvelei o eu

então, descobri o inverso dos temores irreais

sofrimentos e inconcretudes são passageiras

pois, o inimaginável é o possível dos mistérios...

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 22/12/2017
Código do texto: T6205968
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