A Procura do Amor
Tu que me vens fria, com tanto exaspero
Faça unção do meu olhar estático
Cansado de ficar só, no sofrimento
Dentro deste meu jeito enigmático
Cada vez mais cético, descrente,
Em busca de um amor indizível
Durante séculos e séculos, inexistente,
Vaga embalde por este mundo invisível
Mesmo que tardas cego, surdo e mudo te procuro
Sóbrio, com pensamento leve como pluma
No doce ou no amargo, no claro ou no escuro
Irei em busca de teu beijo, que a minha boca perfuma
RENATO ESTEVES SODRÉ
25/12/2017