A luta diária de um poeta
O seu espírito coxo ainda se encontra aqui
O seu espírito de morimbundo
Imundo; sujando o meu lugar
Sua loucura sem noção
sem razão aparente
pronta para me atacar
Suas frases descabidas
sua poesia sem vida
Quem é você que vive a me fatigar?
Não fala de sentimento, nem de asco, nem de sexo
O escritor mais amador tem alguma inspiração ao aspirar escrever sobre míseras coisas do vasto universo
Vivemos disso e daquilo, da boemia dos bares, da canseira do lares
e das discussões sem fundamento
Somos todos azarados que querem dar a folha de papel em troca de um pouco de sentimento.