A luta diária de um poeta

O seu espírito coxo ainda se encontra aqui

O seu espírito de morimbundo

Imundo; sujando o meu lugar

Sua loucura sem noção

sem razão aparente

pronta para me atacar

Suas frases descabidas

sua poesia sem vida

Quem é você que vive a me fatigar?

Não fala de sentimento, nem de asco, nem de sexo

O escritor mais amador tem alguma inspiração ao aspirar escrever sobre míseras coisas do vasto universo

Vivemos disso e daquilo, da boemia dos bares, da canseira do lares

e das discussões sem fundamento

Somos todos azarados que querem dar a folha de papel em troca de um pouco de sentimento.

Thina Freitas
Enviado por Thina Freitas em 28/12/2017
Reeditado em 28/12/2017
Código do texto: T6210510
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