Por mim, como nunca antes.

Não de mim

Que sou pequena

Explosão dentro de um buraco.

Nâo por ser estilhaços.

Nem por reconstruir-me

Como mosaico.

Não ouse dar mais um passo

Tão pouco se esforçar pra falar

Da bagunça que causei.

Sobre o muito,

Eu é quem sei.

Não sobre mim,

Que juntei todos os cacos

E renasci em mim

Dessa vez mais forte.

Não contra mim.

Agora sou surda quando convém

E não aceito ofensas de ninguém

Que tenta causar qualquer dano

Com palavras venenosas.

Não em mim

Meu caminho eu mesma acho

E se precisar parar, eu paro..

Respiro, descanso

E logo disparo de volta.

Estou

Em mim

E por mim,

Como nunca antes.

Me aceito,

Não rejeito,

E agradeço,

O que aprendi.