Prisioneiro do destino.

Me perguntas porque ando só.

De onde vim para onde vou.

Porque vivo assim em silêncio.

Caminhando pelas sombras.

Tudo isso é um mistério.

Não vou dizer não vou falar.

Dos meus lábios.

Não saíra nenhuma palavra.

Mas posso lhe mostrar.

Basta olhar nos meus olhos.

Bem no fundo e verás.

Minha alma a caminhar.

Na linha do tempo.

Verás os caminho que andei.

E as trilhas que trilhei.

Continham pedras e espinhos.

As batalhas que venci.

As guerras que perdi.

Todas no campo do amor.

Os sonhos que sonhei.

Os pesadelos que me atormentava.

Ás mulheres que amei.

As meretrizes que esse amor neguei.

Verás um fogo que queima em meu coração.

Esse fogo é da paixão da desilusão.

De amores bandidos.

De desejos proibidos.

De amores não correspondidos.

Verás que o tempo para mim parou.

Que sou prisioneiro do destino.

Por juras ter quebrado.

E pôr promessas não compridas.

E aos deuses profanados.

No santuário sagrado.

No vale dos mistérios.

Hoje procuro um refugio.

No rastro da saudade.

Choro de tempo em tempo.

Pôr coisas que não vivi.

Trago as cicatrizes

Que na vida ganhei.

Tatuadas em minha alma.

São lembranças de saudade.

Dores e desilusões.

De outras vidas que vivi.

Dedicado a ciganinha

Direitos Reservados ao Autor.

Valentim Eccel.

Eccel
Enviado por Eccel em 05/01/2018
Reeditado em 17/12/2023
Código do texto: T6217305
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