Jardim da auto estima
Naquela primavera qeu chegava
Voltei ao jardim abandonado,
Um sonho interrompido no passado
Agora inda mais forte retornava
Pisei ressabiado seus canteiros
Depois de amargar densos outonos,
Ao ver que resistiu meu abandono
Seu ar reconquistou-me por inteiro
Andei atentamente em seus ttrilhos
Por onde eu ia passando observava
Que uma nova flor desabrochava
Fartei-me da essência dos teus lírios
Para espalhar ao mundo seu perfume,
Meu peito num só frasco se resume
Sentindo-me um peixe em seu cardume,
Achei em suas fontes cristalinas
Para meu ser cansado as vitaminas
Nas águas que mantém-se em discplina
Jorrando intensamente ao xafariz,
Eu ví como eu podia ser feliz
No verde de seus campos me desfiz
Do cinza envelhecido cá de fora
Que teima em impedir a nov'aurora
Perdidos muito tempo mundo à fora,
Por ter precocemente o abandonado
Passei despercebido e acomodado
Seus brotos e botões são renovados,
Todas borboletas q'almejam seus florais
Encontram logo abertas suas portas e portais
Revendo-o florido restaurei meus ideais
Na satisfação de em seus ares respirar,
Meu tempo,aos seus valores,fui me acoplar
No chão de seus domínios se pode enraizar
Além do seu pomar a doçura do seu fruto
Sejam meus os seus anseios e seus os meus tributos
Voltei ao jardim absoluto,
Naquela primavera que chegava
Com as portas abertas uma escola me
Esperava