Jardim da auto estima

Naquela primavera qeu chegava

Voltei ao jardim abandonado,

Um sonho interrompido no passado

Agora inda mais forte retornava

Pisei ressabiado seus canteiros

Depois de amargar densos outonos,

Ao ver que resistiu meu abandono

Seu ar reconquistou-me por inteiro

Andei atentamente em seus ttrilhos

Por onde eu ia passando observava

Que uma nova flor desabrochava

Fartei-me da essência dos teus lírios

Para espalhar ao mundo seu perfume,

Meu peito num só frasco se resume

Sentindo-me um peixe em seu cardume,

Achei em suas fontes cristalinas

Para meu ser cansado as vitaminas

Nas águas que mantém-se em discplina

Jorrando intensamente ao xafariz,

Eu ví como eu podia ser feliz

No verde de seus campos me desfiz

Do cinza envelhecido cá de fora

Que teima em impedir a nov'aurora

Perdidos muito tempo mundo à fora,

Por ter precocemente o abandonado

Passei despercebido e acomodado

Seus brotos e botões são renovados,

Todas borboletas q'almejam seus florais

Encontram logo abertas suas portas e portais

Revendo-o florido restaurei meus ideais

Na satisfação de em seus ares respirar,

Meu tempo,aos seus valores,fui me acoplar

No chão de seus domínios se pode enraizar

Além do seu pomar a doçura do seu fruto

Sejam meus os seus anseios e seus os meus tributos

Voltei ao jardim absoluto,

Naquela primavera que chegava

Com as portas abertas uma escola me

Esperava

Jão Martins
Enviado por Jão Martins em 07/01/2018
Reeditado em 07/01/2018
Código do texto: T6219532
Classificação de conteúdo: seguro