Que comece o BOM FIM...

Que nesta quinta haja concórdia,

Sacro e santo, misericórdia pede o hino,

Cantando que a 100 anos ajudou nossos pais.

Que hoje, avós e tataravós.

Que agora, historia!

Que no futuro, esquecido seremos.

Glorificando o dia de pé, ou a pé.

E quem tem fé... vai?

A pé subindo a colina,

Pedindo graça ao BOMFIM.

Ou um bom fim?

Alguns fazendo graça,

Na justiça a justificativa do sincretismo;

Em sua infinita misericórdia,

Sendo sempre o farol que guia os baianos.

As mãos santas das baianas,

Que lavam suas escadas sujas...

E nesse ato higiênico, limpam nossas almas...

BOMFIM, as tradições.

BOMFIM, ao sincretismo.

BOMFIM, a comemoração profana.

Bom fim aos que por ele rogam...

Ô senhor!

Bom fim...

ALLAN FRAGA

ESCRITOR FRAGA
Enviado por ESCRITOR FRAGA em 10/01/2018
Reeditado em 12/01/2018
Código do texto: T6222217
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