Valsa das flores

São lembranças de sinestesia ou linhas que se encontram pela primeira vez. Tudo é novo, ou tudo é esquecido. Insana e estúpida. Recuso-me a sentir e às vezes até a sonhar. Pareço ter a marcha no ponto morto, mas acelero nas madrugadas. Tenho mistério nenhum que já não seja um mistério para cada um de nós. Para o céu, sinto e aceito tranquila o ir. Sinto-me exposta sem pausas, por isso prefiro deixar as letras a dançar. E então se transformam no melhor que elas podem ser, porque isso eu não posso fazer. As palavras sabem de si e eu mal sei de mim.

Lemos castro

Lemos castro
Enviado por Lemos castro em 12/01/2018
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