Sonolência Excessiva....

Pessoas peladas,

Passadas amargas,

Se fundem e vão.

Pulando muros,

Jogando pedras,

Caindo no espaço.

São coisas vazias

Caindo no esquecimento,

Deixadas ao relento.

Palavras rasgadas

Do bueiro tiradas

Ocupam meu coração.

Alma mal lavada

Malcriada

Não me roube a razão!

Me deixe ir,

Quero voltar Imperador

Trazer minha cavalaria.

Ora senhor, prometo que volto

Pela manhã, que está por vir

Mas deixe que eu vá.

Rafaela Rezende
Enviado por Rafaela Rezende em 24/08/2007
Reeditado em 01/12/2007
Código do texto: T622480