DIAS CURTOS, LONGAS NOITES
Exaltada, corre aflita,
perplexa, ela pera,
a alma combalida
o corpo desmaia, ferido.
Respirando agonia
ela não sabe dormir
vive sem paz a comer
e beber toda sede da vida.
Madrugada, de susto acorda
o sono entranhou-lhe o sonho,
numa única certeza ela confirma
seu seguro anjo, cansado cochilou.