A sombra da morte
Ofuscante sombra da morte
Avassaladora desgraça da desordem
Em meio ao caos mundial
Devora filhos da iniquidade
Digere as almas dos perdidos
Em uma gangrena que não sana
As mazelas contaminam parte à parte
Asseados de falsídios profetas
Atulham os seus egos com cóleras
Vomitam suas facetas duplicadas
Está escrito, não pense que não foi avisado
A congruência derribada em abismos
Consternados estamos pelas vidas
Que estão em chamas em cárcere eterno
Emaranhado é a consciência e o achismo
Acham que todos irão tomar o mesmo rumo
Somos responsáveis pelos nossos caminhos
Seja ele o largo ou delgado...
A sombra da morte não dorme até te engolir...