IMPOTÊNCIA

Estranhamente,

O que não se espera

desaba sobre cabeças

e faz estragos.

Fatais estragos.

A motoniveladora

Serra hipóteses,

Corta à flor da terra

E chega em rasgos

No mais profundo veio.

A impotência domina,

Não sana dores.

Pernas e braços atados

Aos olhos da indignação.

Pensar em quê

Diante da situação?

Impossível arrastar

Mais esta corrente

A ferir-nos os tornozelos.

Exaustão.

Volta o sofrimento

À estaca zero.

Dalva Molina Mansano.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 19/01/2018
Código do texto: T6230490
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