¿PARA SEMPRE NO DESERTO ELES DORMEM?

I

No deserto existe neblina,

no deserto dos escorpiões voadores,

é uma dimensão horrenda depois do sumo Sol à lua,

na noite estrelas não mais brilham,

neste deserto de frio e insônia nevegam os piratas,

piratas que mergulham nas areias dos sonhos,

roubam as fantasias e aportam nas ilhas de desesperança.

II

Quando no deserto chove e orvalhos queimam o pó,

no deserto de miragens do amanhã muita ladroagem e gargalhadas,

queimadura das gotas de ouro em pleno Janeiro azul,

do fundo da terra petróleo flui e nos lava por quimeras,

neste deserto de duendes narigudos e chapéus de safiras...

Fadas piratas do mundo inefável és minha Redenção cálida.

III

Deserto, deserto, desértico e visceral na loucura de gnomos,

é o grito de piratas no deserto aclamante e surrealista,

duendes dançam com fadas e arriscam passos de fogo,

piratas navegam entre sonhos e as dormencias da flor em violentas frenesís...

No sonho perdura os desenhos de anjos negros e de asas de prata e ônix, dentre fadas nuas que encantam cogumelos,

no sonho deste deserto cruel aos debulhadores das dúvidas em chuva e por do Sol em Fevereiro não mais será,

duendes de dois metros de altura levam Redenção pro mundo amarelo quando depois do Carnaval aflora dívidas à Summerland de ceareses na escapável Anastácia deste fim dourado.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 20/01/2018
Código do texto: T6230991
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