Um homem comum
Que se passa comigo
sendo meu próprio inimigo?
Estarei doente?
Triste ou contente?
Não sei descobrir o que sinto;
Decerto,crio labirintos em torno do meu umbigo.
Vou de encontro ao perigo
de descobrir o que vem de dentro
e não se explica
não se equaciona.
Melhor assim
Que eu não me torne ciência exata,
atendo-se as necessidades diárias do cotidiano
resolvidas com louvor.
Melhor assim
Que eu seja incomum
inefável.
Enfim,um formulário de banalidades.