Des(ilusões) de uma noite qualquer

O coração do poeta é uma ferida aberta

Eu procuro nos outros algo que me lembre você

A estranheza no olhar e a beleza assustadora do teu sorriso

De canto de boca

Nada é igual

Te desenho

Te procuro e ouço a tua música

E tudo aquilo que me leva até você é doloroso

Mas pelo que parece,

Depois do telefone mudo

Do teu silêncio gritante que me enlouquece

Dia e noite,

Me parece que na tua mente sou apenas uma lembrança boa

Prestes a ser apagada

Aos poucos.

Carolina Duvir
Enviado por Carolina Duvir em 31/01/2018
Código do texto: T6240995
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