O medo

O medo é uma cólera mortal

Que te acompanha para o mais profundo derradeiro

A estagnação total, o impetuoso caminho para o desfiladeiro

Deixamos a covardia assumir as nossas vidas

Queremos granjear, sem ao menos semear?!

Suscetível a ser sempre descorajado

O medo estaciona a vida na sombra da ambiguidade

Afluência ao não arriscar, somos muitos

Encolhidos em casulos, deixamos de tentar

Por ceticismo de nós mesmos

Descrentes da capacidade que possuimos

Damos vazão ao mais intenso duvidar

Nisso a debilidade assassina os nossos sonhos

Cevamos a mente com apinhados negativismos

Saciamos os pensamentos com estorvos

Somos inundados por uma paralisia absoluta

Ficamos a mercê de nossos maiores medos

E com amarras nas mãos, não agimos

Com os pés atados, não andamos

Com a boca costurada, não falamos

Nos tornamos estatísticas

Num mundo onde o medo impera

Nos impossibilitando de conquistar

Com o simples medo de não acertar

O medo te aprisiona...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 20/02/2018
Reeditado em 20/02/2018
Código do texto: T6259265
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