O mar recôndito me tem!

Minhas lágrimas são palavras, amigas palavras!

Elas jorram, todas as coisas aqui guardadas são reveladas...

Estes anseios dolorosos, infernais pensamentos fantasmagóricos.

Este lugar que me destrói... Infectando como uma praga minha liberdade que se corrói!

Extenso delírio, esse acompanhando – me em noites semifrias onde a Lua, minha bela...

Esconde-se no céu, empoeirada por nuvens cinzas e arroxeadas... Refletem-me um espelho!

Esta noite eu deito-me sob o céu, imagino o mar sereno e profundo, meus anseios tais,

Durmo no profundo mar azul, no mar eu me deito, a Lua me guia e os barulhos estranhos já não mais me afligem...

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 01/03/2018
Reeditado em 01/03/2018
Código do texto: T6268251
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