Franjinhas...

O ouro foi derretido no céu...

E com baldes derramados sobre a terra...

Gotas douradas tingidas pelos raios do sol...

Dobraram em cachoeiras de luz sob as nuvens...

Algodões doces, almas dos ventos circulam na terra,

E com eles te trazem...

As suavidades das manhãs...

As ervas, as pedras, as andorinhas...

No cólo da natureza,retem as lágrimas

Das nuvens cinzas,que dormiram ,

Durante a noite,......

Pingos de vida no alvorecer do dia......

O dia ,o respirar das flores na janela,

As paredes do quarto pintados pelas sombras ,

Das rélvas, das cortinas e da sombra da mãe do dia...

A mãe das horas, a saciar a fome do tempo...

Um bercinho...

Um mimo...

Um sono profundo, com sorriso no fundo...

Um anjinho, que nas asas repousas...

Dorme...

Calmamente...

Um anjinho sorridente...

Dorme...

Pequena semente...

Uma pintura...

Uma ternura...

Uma menina de luz...

O amor que conduz...

O amor...

Quando o amor se torna único...

Vem de dentro, em no alento...

Consome o beijo, e se traduz...

Na escolha da menina que nana...

Ficar aqui parado...

Não querer sair daqui...

Ver a mãe deitada ao lado...

Dois anjinhos, alados...

Adormeço...

E sonho...

E sinto meu sorriso...

A cobrir os dois anjinhos...

Que dormem

Que dormem...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 10/03/2018
Código do texto: T6276183
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