Contemplação, Liberdade e Arte

Infinito olhar mirava o tempo

Escolha incerta agigantada na espera

Cores negras refletiam sua imagem

Felicidade temida, esquecida, subtraída

Profundo silêncio se fez naquele instante

Olhares cruzados, vidas entrelaçadas

Alçadas estavam com ânimo com cautela

Flexíveis, instáveis feito sino bailavam

Estátuas encantadas como arte vidravam

Fugaz fascínio desfazia a tela

Sondava o brio do inverno apressado

Pintada seguia aversa a fera

Se quente se frio, tinha um castelo

Muralha alta de um coração cerrado

Arquitetado, belo, desfeito com esmero

Virtude dos tolos, infâmia dos sérios

Leveza obrigada é paz apartada

Na guerra, na selva liberdade quimera

Tirania convém ao próprio destino

Se muitos, se tantos emancipação é o hino

Shirleide Batista
Enviado por Shirleide Batista em 15/03/2018
Código do texto: T6280149
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