Desmetrificando o verso

A madrugada avança e nela eu prisioneiro

faço a contagem e sigo regredindo

e cada verso meu é derradeiro

como se eu fosse diminuindo.

E cada vez menos inteiro

vou perdendo o meu luzeiro...

Sem sentir vou caindo...

Aonde estou indo?

Sou o primeiro?

Tudo é findo...

O fim?

Sim!

...

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 24/10/2005
Código do texto: T62825