A pele que habito
A pele que habito recito um poema
A pele que habito recito um dilema
Quais foram as marcas que valeram a pena?
A pele que habito expõe várias faces
Há tempos me esconde através de disfarces
A pele que habito me lembra saudades
Momentos arrepio em doce desarme
A pele que habito
Habita o mundo
Já não vejo mais seu caminho ao profundo
A pele que habito me segura ao fundo
Inseguro em constante de males imundos
A pele que habito não mostra a descrença
As marcas ao peito não dividem aparência
A pele que habito se desfaz por amor
Mas aos poucos o esquece
E carrega temor
A pele que habito virou fortaleza
Derrube a dor em prol da riqueza
A pele que habito recito um poema
A pele que habito respondo um dilema
As marcas são grandes
Mas valem a pena