Telefonema

Tua voz atravessou meus ouvidos,

Eu não imaginava que tua ausência

Me incomodasse tanto.

Cada balbuciar de tuas palavras

Fizeram-me entender que ainda és

Para mim a mesma rosa de outrora.

Eu te senti presente, estivesse tão perto,

Ainda que estejas tão distante

Os espontâneos sorrisos,

A autêntica voz,

O eu no tu: nós.

Desatamos a saudade e fomos intensos,

Pois queríamos aproveitar a presença,

Mas precisamos desligar o telefone

O embaraço na voz,

A dor do até logo,

E uma certeza: nada mudou.

Eu ainda te amo na mesma intensidade.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 24/03/2018
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