Revirtualidades

Reconhecer-te em uma esquina qualquer

Quando a chuva abrandar o calor mórbido do asfalto cinza nessa cidade incandescente.

Tocar as nossas memórias mais profundas, redescobrir-nos...

Entregar-me a novos sonhos de novo, resignificar os mistérios mais insondáveis

E novamente perder-me.

Recriar o amor, todo dia até o último instante, do último dia...

Reinventar-nos em outras canções com as mesmas palavras.

Eu quis um universo, mas ele não coube em meu peito, ainda dá tempo de chorar.

Renata Vasconcelos
Enviado por Renata Vasconcelos em 27/03/2018
Reeditado em 27/03/2018
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