Depois do Tempo há à Alquimia e depois da Alquimia Há o que há fora do tempo...

Eu calei-me no momento surdo

eu morri e revivi para escrever

essa passagem desse conto vero

que não morri pra te fazer sorrir...

Eu cantei encantamentos mágicos

só pra fazer chover no teu jardim

eu declarei-me ao grão-susto cósmico

só pra você não ter que partir...

E foram dias em ampulhetas planas

e grãos de areia sem ter onde ir

e foram mortes ditas vidas livres

depois de um tempo que inda não foi...

Eu calei-me e não morri

o tempo teve pena de mim

deixou o Poeta encontrar sua Alquimia

e morrer diariamente uma vida sem fim...

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 29/03/2018
Código do texto: T6294234
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