Desperte, olhe, sinta, viva...

Acordar e ver o quão a vida é bela

Respirar, suspirar, inflar os pulmões com ares novos

Ver o simples vapor do café e sentir-se vivo

Olhar para o céu anil e sorrir...

Experimente jogar na gaveta as cartas que não te fizeram bem

Jogue no baú do sótão os sentimentos que arranharam seu coração

Faça um monte de coisas que não fazem mais sentidos

E queime, deixe as cinzas voarem para bem longe

Sente-se no portão de sua casa, viaje em um livro

Esqueça por minutos o "desviador de atenção"

Fuja da tecnologia que quer sugar a essência

Volte ao tempo em que você preferia apenas conversar olhando nos olhos

Rasgue as situações que levaram ao dizer coisas sem pensar

Acordar é ver o quão a vida é bela

Solte as amarras, ande

Caminhe lado a lado da esperança

Não use chaves para ter liberdade

A liberdade não precisa de trancas

Corra por um viridário de camélias

Sinta o aroma puro em sua alma

Deite em gramas orvalhadas depois de uma crise cotidiana

Levante a bandeira e não deixem dizer o que fazer

Solte o verbo sem predicados

Escreva histórias para contar para os seus netos

Brinque de não ter medo, fuja de problemas criados por você

Inspire, aspire com ímpeto o que realmente te faz bem

Não seja mais um, não diminua a si

Entre pela porta da frente em seu destino

Não se importe com as vaias que irá ouvir

Olhe para a vida com amor

Não se canse de dizer que vai conseguir

Voe junto as borboletas

Cante ao lado dos pássaros

Deslize como as nuvens

Brilhe como uma estrela em uma noite de luar

Acorde!

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 06/04/2018
Reeditado em 06/04/2018
Código do texto: T6301258
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