Desperte, olhe, sinta, viva...
Acordar e ver o quão a vida é bela
Respirar, suspirar, inflar os pulmões com ares novos
Ver o simples vapor do café e sentir-se vivo
Olhar para o céu anil e sorrir...
Experimente jogar na gaveta as cartas que não te fizeram bem
Jogue no baú do sótão os sentimentos que arranharam seu coração
Faça um monte de coisas que não fazem mais sentidos
E queime, deixe as cinzas voarem para bem longe
Sente-se no portão de sua casa, viaje em um livro
Esqueça por minutos o "desviador de atenção"
Fuja da tecnologia que quer sugar a essência
Volte ao tempo em que você preferia apenas conversar olhando nos olhos
Rasgue as situações que levaram ao dizer coisas sem pensar
Acordar é ver o quão a vida é bela
Solte as amarras, ande
Caminhe lado a lado da esperança
Não use chaves para ter liberdade
A liberdade não precisa de trancas
Corra por um viridário de camélias
Sinta o aroma puro em sua alma
Deite em gramas orvalhadas depois de uma crise cotidiana
Levante a bandeira e não deixem dizer o que fazer
Solte o verbo sem predicados
Escreva histórias para contar para os seus netos
Brinque de não ter medo, fuja de problemas criados por você
Inspire, aspire com ímpeto o que realmente te faz bem
Não seja mais um, não diminua a si
Entre pela porta da frente em seu destino
Não se importe com as vaias que irá ouvir
Olhe para a vida com amor
Não se canse de dizer que vai conseguir
Voe junto as borboletas
Cante ao lado dos pássaros
Deslize como as nuvens
Brilhe como uma estrela em uma noite de luar
Acorde!