A morte do poema

O poema morreu

Pois aquela pessoa não leu

Ignorou o sentimento mais singelo

Deixou de lado os versos mais belos

O poeta chorou

O artesão das letras deixou...

Assim como um pássaro necessita de asas

O poeta só queria que o lessem

A voz da alma emudece

O fulgor do amor, desaparece

Subtraído, traído, perdido

Passou a não mais ser importar com o que iam achar

O poema se desfez

E como um arranjo de flores secas

Foi jogada ao lixo...

O poema morto, não respira mais lirismo.

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 07/04/2018
Código do texto: T6301878
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