A platéia da vaia

Um dia ele percebeu

Que nem todo mundo estava ao seu lado

Quando era tempo de ouro, amigos ele tinha

Passado os anos, colecionador de "amizade "

Se deparou com consequências do destino

Aos poucos as máscaras foram caindo

Aos poucos os amigos diminuindo

Choro, dor, tristeza

Um prato cheio sobre a mesa

Daqueles que se movem pelo fracasso alheio

E agora, com tudo caindo no penhasco

Amargo ficou

Pelas inúmeras decepções da vida

As quedas não só ralavam sua pele

Mas o coração também

Hematomas na alma de tanto insistir

Em achar que o amor vinha de quem estava ali

Enganado estava...

Tentativas atrás de tentativas

E todos a sua volta

Esperavam mais uma vez ele tombar

Vaia, zombaria, povo grotesco, povo pobre de espírito

Ao invés de apoiar

Essa gentinha só queria mesmo era criticar

Assim é a vida, quando estamos lá por cima

A platéia bate palmas, um bando de lambe ego

Fajutos abraços e elogios

Porém, basta cairmos

Para esses pularem por cima

Povo ignóbil, povo sem escrúpulos

Estão por todos os lados

Estamos infestados de podridão

Na moita, atrás do muro, na esquina...

Cai pra você ver quem realmente são seus amiguinhos!

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 07/04/2018
Código do texto: T6301984
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