O porvir

Eu rasgo a tristeza em pedaços que jamais irão juntar-se

E procuro qualquer sentimento que não faça sorrir

Para aproveitar e jogar em uma pilha de passado

Desisto de ver sorrisos onde as flores não nascem mais

Com ímpeto, eu digo: Chega!

Mato o litígio que vem sondando há tempos

Fujo das palavras de morte

Me escondo de textos que me jogam para o desfiladeiro do lamentar

Antes, as letras compunham a dor, elas formavam palavras de intenso desânimo

Mas nesse presente momento

Dou vida a carta que fiz para mim, desenho em minha mente o amor a vida

Paro com essa depressão, nada a ver comigo

A lástima é jogada no vaso, dou descarga

E assim faço uma leve e intensa revisão na minha estrada

Pois sei que nós seres humanos, somos especialistas em criar problemas

Sã, com sorriso na alma, dou um até nunca mais para tudo aquilo que um dia cultivou aqui...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 08/04/2018
Reeditado em 08/04/2018
Código do texto: T6302727
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