Sem título, sem importância, sem nada...

Sabeste que nada pertence à mim

Sabe, nunca existiu cárcere em minha alma aflita

Você, que dita regras, fingi se importar para ouvir gritos silenciosos de alguém desesperado

Olha, eu não tive coragem, mas não me sinto vivo...

Experimentou a dor mais aguda? ela dói...

Simplesmente, eu apenas tentei ser compreendido

Será que é pedir demais?

Se soubesse o quanto desfigura o coração

O amor que antes flamejava, apaga vagarosamente

Podia culpar, como vocês, idiotas

Usar de atalhos é para fracos e covardes

Pior que não ser humano

Pior que fechar a porta para a vida

É viver nesse inverno egoísta e putrefacto que vocês estão...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 17/04/2018
Código do texto: T6310907
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