A busca
São como disparos de desejos
Que vagão pelas intensas multidões.
É no semblante da justiça que pulsam
As esferas da convicção.
E ao apagarem as vozes do destino,
Pela revolta da noite,
Fez suas próprias escolhas
Ao plantarem a fúria
No coração dos homens nascidos do descaso e da solidão.
Nas chamas do agora,
O tempo repousou no berço de um futuro despedaçado
Pelo grito da incompreensão.
Os homens que vivem a cada instante,
Como milímetro de um percurso quebrado
Nas entrelinhas da incerteza
Se refizeram em suas próprias superstições.
Mesmo não podendo compreender as suas indagações.
É quando o recomeço incendeia
Sua estrada,
Que a certeza pede licença
Para tentar costurar suas vantagens...
De permanecer pacífica em suas grandes intenções
De buscar aquilo que acredita que lhes falta.