A busca

São como disparos de desejos

Que vagão pelas intensas multidões.

É no semblante da justiça que pulsam

As esferas da convicção.

E ao apagarem as vozes do destino,

Pela revolta da noite,

Fez suas próprias escolhas

Ao plantarem a fúria

No coração dos homens nascidos do descaso e da solidão.

Nas chamas do agora,

O tempo repousou no berço de um futuro despedaçado

Pelo grito da incompreensão.

Os homens que vivem a cada instante,

Como milímetro de um percurso quebrado

Nas entrelinhas da incerteza

Se refizeram em suas próprias superstições.

Mesmo não podendo compreender as suas indagações.

É quando o recomeço incendeia

Sua estrada,

Que a certeza pede licença

Para tentar costurar suas vantagens...

De permanecer pacífica em suas grandes intenções

De buscar aquilo que acredita que lhes falta.

Hugo Paz
Enviado por Hugo Paz em 17/04/2018
Código do texto: T6311090
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