Sem ninguém.

Sinto-me num labirinto

Que eu mesmo

Não sei explicar

Enganchei-me nesta viela.

Que faz meu coração

Triste e abatido de tanto

Tanto chorar.

Assim passam as horas

E ninguém a me escutar

Que falta de sorte a minha

Nesta cadeia de teias

Que já não me faz pensar.

Rogo aos anjos e a tudo mais

Mas sem persecuções

Vejo simplesmente a vida passar

Meus ecos, excuto-os respondidos.

Pelos vales das montanhas

Dizendo não tem ninguém

---- A te salvar.