ENTRE HUMANOS E MUTANTES
Ando pelas ruas
Meus bolsos estão vazios
E não olho pra ninguém
São todos estranhos, frios.
Apresso os passos
Pois a chuva vem
Não tenho onde me abrigar
Não peço abrigo a ninguém.
Sinto-me só
Mas prefiro assim
Não sei quem é humano
Não sei quem é mutante
Ficar só! Melhor assim.
Levanto-me e saio
Cabeça baixa
Mãos nos bolsos
Morrendo de frio
No mundo frio.