ENTRE HUMANOS E MUTANTES

Ando pelas ruas

Meus bolsos estão vazios

E não olho pra ninguém

São todos estranhos, frios.

Apresso os passos

Pois a chuva vem

Não tenho onde me abrigar

Não peço abrigo a ninguém.

Sinto-me só

Mas prefiro assim

Não sei quem é humano

Não sei quem é mutante

Ficar só! Melhor assim.

Levanto-me e saio

Cabeça baixa

Mãos nos bolsos

Morrendo de frio

No mundo frio.

Eclético
Enviado por Eclético em 26/04/2018
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