O SABER E O PODER (*) (**)

Modelos matemáticos de belos processos:

singelos, esquemáticos, são elos de acessos

ao esconderijo de extremos lá procurados,

que ora corrijo por supremos cá majorados.

Só engenheiro reflexivo no fundo do processo,

bisbilhoteiro pensativo no mundo do progresso

é ser de séria, definida, relevante devoção

e não pilhéria descabida, repugnante emoção...

Emoção que tanto provoca - em seres mortais -,

diversão sem pranto q’evoca prazeres letais:

limite do saber de engenheiros latentes.

Comoção que destoa em militante do ócio

que em exercício de mando é gritante beócio,

que nunca produzirá companheiros gerentes.

Salvador, 1998.

(*) Conflito diário sobre a dicotomia do fazer: o que é certo e o que é errado, de forma excludente!

(**) Poema publicado em MARTINS, Oswaldo Francisco. Desabafo em versos. Salvador: Egba, 2006. 160 p. ISBN 85-902897-3-7.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 27/04/2018
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