Apenas Sou

Sinto dor em minha mente

Meu coração se esvazia

Raiva pulsa freqüente

Queima meu estômago, azia.

O mal gosto de teu perdão

Amarga minha existência

Todas as vezes que ouço o não

Aumenta minha indiferença

Teu ódio minha alma enegrece

Sinto a faca fria, o corte

Meu corpo não suporta, padece

Sinto o alento, meu último suspiro, morte

Hoje desenho meu pensamento

Sem medo ou falsidade

De que vale a vida sem momento

Riso sem felicidade

Não espere da minha parte

Rosas no seu jardim

Mantenha-se preso entre grades

Vivo livre, sou assim

Antonio Basrha
Enviado por Antonio Basrha em 31/08/2007
Código do texto: T632063